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Hora de superar – Não seja medíocre!

Tá, o blog é meeeu (precisa enfatizar tanto Alessandra? nah!) e eu fiquei com uns cinco drafts do Campus Party  que não consegui postar por diversos motivos, outras prioridades de resolução da vida, falta de foco, entende?

Então resolvi pular o CParty que já é uma água super ultra mega master passada e me reaver com os malditos queridos miolos.

Para ler o post, indico ouvir Bang Bang You’re dead indicada pela minha queridíssima Miriam Bottan preciosa.

Bem vamos a pauta, recebi de uma amiga um texto que me fez repensar muitas das atitudes que eu andei tomando (e recebendo) a vida inteira, e me fez ver como as pessoas são medíocres num momento de perda, readaptação, aceitação de mudanças. Quer ver?

“Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

– Ah, terminei o namoro…

– Nossa, quanto tempo?

– Cinco anos…Mas não deu certo…acabou

– É não deu…

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.

E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.”

Cara, quer verdade maior?

Com todo o perdão da expressão, porra se você passou anos com a pessoa em questão algo de bom tinha né? Se não tem mais, tá certo, termina vai viver, curtir, renascer, mudar o rumo dos caminhos para SE FAZER FELIZ, essa é a grande chave. Fazer por si.

Além de tudo, tenha culhões para aceitar que tudo o que passou foi bom sim, seu coração bateu mais forte, você agiu como bobo, fez esforços, passou por poucas e boas e foi FELIZ.

Ninguém precisa encher o peito de raiva para se dar uma nova chance, negar o passado é negar a si mesmo, negar a si mesmo por tanto tempo é se desaprovar  continuamente, e este tipo de atitude trás algo de volta? O tempo, pessoas, situações?

Não! Definitivamente.

Então pra que essa novela mexicana? Por que as pessoas precisam se atacar desta forma? Acho que nem tudo precisa ter um fim traumático, ser amigável e firme já é suficiente. Não desça o nível, não é necessário. Sabe aquela frase clichê: Quando um não quer, dois não brigam fazem. É sim, a pura verdade, discutir de volta não facilita nada, nem torna menos doloroso, pelo contrário. Além de lidar com a sensação imensa de vazio e perda, você terá mais uns bons pares de sentimentos ruins para administrar, e se arrepender depois de falar algumas abobrinhas. Tudo isso em nome da honra, orgulho, egoísmo? Sem essa né! Não estou aqui falando com a propriedade de quem tomou a grande decisão, estou aqui com o outro lado o lado de quem teve que aceitar, então não leve a mal, mas o choque é maior para quem nem pensava na hipótese de lidar com uma situação dessas no momento. Analise comigo:

“Acho que o beijo é importante…e se o beijo bate…se joga…senão bate…mais um Martini, por favor…e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa está com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.”


Não é uma verdade absoluta? Creio que nem preciso relatar nada para dizer isto com uma propriedade de quem lê e pensa: “Por que raios eu não pensava assim antes de ler este texto? Dá uma sensação de aprendizado enorme, juro!

Portanto termino o post com as palavras do sábio Arnaldo Jabour, que nos cala e faz entender que tudo vai acontecer de novo, não dá pra evitar, apenas mudar o ângulo ao qual encaramos os fatos.

Não seja mais um loser, faça a diferença! Tenho lutado para fazê-la e acho que tem funcionado, voltei a sorrir.

Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer…
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar.
Ou se culpar.
Enfim…quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabour

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